Maria paradigma da fé da Igreja

A fé é uma viagem num mar borrascoso que não deve interromper-se tão touco no momento da obscuridade, mas pelo contrário deve proceder com a pressa sagrada de aderir ao projecto divino, enquanto que nada mais deve criar pressa na nossa vida.
Recordando um episodio da vida de Maria, a sua visita á prima Isabel depois da Anunciação, Maria percorre um novo caminho deixando-se conduzir apenas por Deus. “A graça do Espírito Santo não admite lentidões. A partir daquele momento Maria, seguindo Jesus na sua vida escondida e na vida publica, até aos pés da cruz, vive a sua constante ascenção a Deus aderindo ao seu projecto também no momento da obscuridade.Maria abandona-se totalmente ao Senhor e torna-se assim paradigma da fé da Igreja.A vida inteira é uma ascenção, é meditação, obediência, confiança e esperança também na obscuridade, e a vida inteira é esta sagrada pressa que faz com que Deus seja a prioridade.A sequela de Jesus é um caminho com uma meta bem precisa: a vitoria definitiva sobre o pecado e sobre a morte, realizada com a ressurreição : uma ressurreição para nós ainda incompleta, mas para Maria realizada antes, porque em cada momento acolheu a palavra de Deus. A Assunção de Maria ao Céu acompanha-nos recordando o caminho da Igreja para aquela meta, mas também o caminho do homem sobre a terra, um caminho que se efetua constantemente na luta entre o dragão e a mulher, o mal e o bem.Uma viagem num mar muitas vezes borrascoso, no qual Maria aparece como uma estrela que nos guia para o seu filho Jesus, sol que surge sobre as trevas da historia para dar aos homens a esperança da vitoria sobre o mal e sobre a morte. E portanto na Virgem Maria manifesta-se um sinal de consolação e de esperança segura.

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