Algumas religiões se adaptam ao mundo que dizem combater. O mundo quer aborto, divórcio e mais riquezas e elas acabam sacralizando e até permitindo, em determinadas circunstâncias, dois ou três divórcios, até mesmo algum aborto. Sacralizam também a busca da riqueza. Não faltam trechos em seus livros sagrados para dizer que Deus abençoa com mais bens a quem o aceita como Senhor.
Preste atenção na prática e na pregação de alguns grupos modernos e verá para onde caminham as religiões, abertas à competição, confronto, violência, busca desenfreada de adeptos.
Adaptar-se até que ponto para fazer ou ser adepto? Você escolhe a qual religião deseja pertencer. Num mundo onde lucros, números e crescimento tornam-se obsessão e até idolatria é muito difícil crer em Deus e manter a fraternidade. Ninguém gosta de perder e os fraternos às vezes perdem em favor do outro. Quando somos ensinados a ser vitoriosos e vencedores e nos dizem que Deus nos reservou os primeiros lugares já não estamos falando da mesma Bíblia. E, quando até os religiosos ensinam isso, está armado o confronto. Alguém não vai aceitar; alguém vai reagir. Um grande número de guerras tinha um pano de fundo religioso. Alguém acreditou que era mais verdadeiro, mais fiel e mais filho do que os outros e por isso invadiu ou matou. Passarão séculos antes que aprendamos o que é conviver! Ainda não está claro para a grande maioria dos políticos e religiosos.
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