Castidade… uma escolha

Uma pessoa me a seguinte pergunta no e-mail questionando a castidade: “Deus nos criou, foi Ele que colocou em nós glándulas, hormônios, desejos, renunciar a esses desejos não seria renunciar a Deus?”É claro que não. Foi Deus também que colocou em nós a capacidade de escolha e razão, que é o que nos difere dos animais. Quando usamos dessa capacidade de escolher o que queremos ou não para nossa vida, estamos assumindo nossa condição de Filhos de Deus. Não é porque eu sinto vontade que vou fazer algo que possa me fazer mal. Por exemplo, eu tenho muita vontade de voar e possoexperimentar essa sensação ainda que brevemente se eu me jogar do alto de um prédio. Um exemplo mais real: vc tem um carro super potente e ama velocidade, mas na estrada onde vc está só permite andar até 60 Km/h pois logo a frente tem uma curva fechada, você pode seguir seu desejo de velocidade e dar com a cara no muro ou cair no despenhadeiro… a escolha é sua.
Viver a castidade é uma escolha que cada um faz. A Igreja nos pede isso porque é Mãe e sempre quer o bem de seus filhos. Foi Deus quem nos deu os sentidos sim, e foi igualmente Deus que criou o sexo, que é lindo , mas para ser vivido no momento certo, caso contrario ao invés de gerar vida, pode gerar morte no sentido de destruir a dignidade humana e também gerar situações indesejadas como uma gravidez fora do casamento ou doenças. Eu namoro há 4 anos com o Tiba, estou noiva há 10 meses e em todo esse tempo de relacionamento nunca tivemos relaçao sexual, porque sabemos que isso nos está reservado para o casamento, ninguém nos impôs isso, mas nós escolhemos viver assim, não porque somos missionários, mas porque somos jovens que desejam a santidade. Nós sentimos vontade sim, tudo funciona em nós, mas lutamos muito para ser fiéis e podemos dizer que é possível. Nós nos respeitamos e nos amamos muito e queremos nos guardar para o dia em que nos casarmos e somos muito felizes vivendo nosso namoro assim.
Queria partilhar isso com você para que você saiba que a CASTIDADE não é uma imposição,mas uma escolha que gera auto-controle, domínio próprio, confiança, liberdade interior, paz e santidade.

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