Imagine descobrir dentro de si uma grande vocação religiosa após viver mais de 40 anos desligada de Deus. Foi o que aconteceu com Gisela Savioli, que relata em sua autobiografia, intitulada A Filha da Fé (Ed. Loyola, 136 páginas), como sua vida mudou depois que ela conheceu o catolicismo.Gisela conta que cresceu sem apego religioso. Seus pais, imigrantes recém-chegados ao Brasil, deixaram a questão em segundo plano e deram à filha liberdade para escolher qual caminho seguir. Ela, no entanto, não seguiu nenhuma doutrina e, com o passar dos anos, sentiu a necessidade de acreditar em algo superior.
A bem-sucedida carreira no ramo da moda e o casamento feliz já não eram suficientes para preencher o vazio espiritual de Gisela. Certo dia, convidada por uma amiga a conhecer um grupo de oração, ela encontrou o que lhe faltava: o chamado de Deus. Percebeu que se identificava com a religião católica e nela queria estar. Seu marido, praticante de outra religião, inspirou-se em Gisela e voltou ao catolicismo, religião na qual foi criado. Segundo a autora ela e o companheiro começaram, lentamente, a corrigir seus erros e basearam a vida conjugal e pessoal nas leis de Deus. Foi uma grande mudança, que exigiu o esforço e a fé dos dois, mas que deu à Gisela o caminho para a felicidade completa. Aos poucos, a autora relata como mudou seu estilo de vida e deixou de ser a antiga empresária obcecada pelo trabalho. Dedicou-se à religião e, quando viu, já havia deixado de lado o ritmo frenético de antes. Os dias de glamour em meio a viagens, negociações e ambientes badalados cederam espaço para algo muito mais valioso. Gisela escreveu, encontrou um “tesouro que nenhum homem, jamais, poderá tirar: Deus”.
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