
Vejo jovens vestindo roupas franciscanas, hábito que serviu por mais de 800 anos para caracterizar os grupos ligados a São Francisco. Quem o vestia tinha que fazer os votos dentro de um grupo Franciscano e necessitava de aprovação. Hoje, muita gente as veste e mal conhece a história de São Francisco. Alguns não estão ligados em nada com os franciscanos; parecem franciscanos, mas não são.
Vejo pastores usando roupas que quem usava eram os padres. Até bem pouco usavam gravata, mas as pessoas não sabem mais se estão diante de um padre ou de um pastor. Vejo sacerdotes vestidos a caráter dizendo que são sacerdotes católicos. Vão atender em cemitérios ou hospitais, mas nunca dizem que não são católicos, apostólicos, romanos ou de uma religião da maioria dos brasileiros.
Com enorme facilidade as pessoas apossam-se dos símbolos dos outros porque acham bonito, mas não vivem nenhum compromisso com o grupo que originou este símbolo. A mesma coisa se diga do “tau” franciscano: uma cruz em forma de T. A confusão que se estabelece é gigantesca porque se trata de impostação de símbolo. A maioria o faz sem má intenção, mas usa um símbolo que não entende e ao qual não está ligado. Daí à impostura é um passo. Símbolo e sacramento são coisas sérias. Não gostaríamos de saber que o homem que administrou os ritos ao nosso parente falecido nem padre era, e o fez em nome da Igreja Católica. Mas é o que está acontecendo por um preço módico que eles chamam de contribuição. Que os católicos reajam. Estamos sendo enganados por portadores de símbolos que não tem nada a ver com eles.
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